24 de novembro de 2014

Resenha: Perdido em Marte


Esse livro é uma cortesia da Editora Arqueiro

Nenhum ser humano pisou em Marte até hoje. A primeira expedição prevista para o planeta será somente em 2018, e será um reality show, segundo a Revista Galileu. Absurdos à parte, não podemos negar que o autor Andy Weir foi bem sucinto ao escrever o livro Perdido em Marte, lançamento de novembro da Editora Arqueiro. Eu não entendo nada de viagens espaciais, não me interessava pelo assunto, mas não posso negar que após ler esse livro, me interessei um pouco. Recentemente li uma matéria sobre uma garotinha de 9 anos que se prepara para uma missão em 2030, organizada pelo governo americano. Isso tudo parece bem surreal, porém, bastante envolvente.
Mark Watney viajou com mais seis astronautas para Marte. Eles tinham a missão de coletar alguns materiais, a fim de verificar como era o planeta. Foram muitos dias até chegar lá e foi frustrante quando a viagem foi interrompida por uma violenta tempestade de areia. Devido aos ventos de 175km/h, a NASA decidiu interromper a missão e trazê-los de volta à Terra. Só que durante o retorno à nave, Mark foi ferido e perdido de vista. Após algumas checagens, seu equipamento deu a entender que ele estava morto. A comandante Lewis, chefe da missão, relutou em deixar seu corpo para trás, mas não tinham como encontrá-lo naquela ventania de areia.
Mark acordou quando seus equipamentos estavam apitando enlouquecidamente. E não foi nenhum pouco agradável perceber que tinha uma antena enviada em seu corpo, e conseqüentemente, em seu traje. Engenheiro mecânico e botânico, ele pensou rápido em como sair daquela situação. E conseguiu. Só não esperava que ele fosse a única pessoa por ali.
Passado o choque, ele voltou para o habitat-um tipo de casa- que havia ficado para trás e lá começou a bolar uma forma de sobreviver até a próxima equipe voltar ao planeta, dalí há 4 anos. Até para um cara otimista como ele, isso era um pouco demais. E nem tinha comida e água para tanto tempo. Muito menos comunicação para falar que estava vivo, já que o equipamento estava na nave que foi levada com o restante da tripulação.
São alguns capítulos até que Mark finalmente pensa em como sobreviver, coloca seu plano em prática e finalmente é percebido pela equipe da NASA que está na Terra, através dos satélites. E então começa a corrida dos maiores engenheiros e projetistas para fazer com que Mark permaneça vivo pelo tempo suficiente para ser resgatado.
Apesar de algumas palavras complicadas e termos técnicos, o autor fez um ótimo trabalho para prender o leitor. Com o humor de Mark, sua mente sarcástica e seu jeito irreverente, as páginas vão passando e o leitor só fica ainda mais ansioso em saber como será o resgate.
Misturando química, ficção científica e realidade, temos um ótimo livro, que virará filme em 2015, tendo Matt Damonn como ator principal!

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